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Enviada em: 31/08/2017

O crime de tráfico de drogas representa o principal delito que inflaciona a população carcerária brasileira, segundo o Ministério da Justiça. Destarte, o crack, droga derivada da cocaína, é uma substância que passa por um processo de epidemia, uma vez que a utilização de outras drogas e a evasão escolar convergem para atrair a presença de mazelas na sociedade. Mormente, a facilidade de contato com as drogas lícitas favorecem o consumo do crack. Nessa conjectura, o efeito devastador de tal droga viabiliza a dependência química do usuário em questão de pequenas quantidades. Como resultado, o indivíduo pode enfrentar diversos empecilhos que vão desde o afastamento de seus parentes à morte por overdose. Além disso,  o consumo  da droga ilícita em tela pode contribuir com o processo de evasão escolar. Desse modo, os alunos, em busca de hedonismo, envolvem-se com o crack facilmente, pois a ociosidade de aulas vagas ou a ausência de complexos esportivos  de grande porte em mais de 70% das escolas municipais brasileiras, segundo o IBGE em 2015, propiciam o aparecimento dessa problemática. Por conseguinte, os alunos que abandonam as salas de aulas em face das drogas encontram dificuldades de ingresso no mercado de trabalho, já que o o seu sistema de ensino foi fragilizado. Diante das situações supracitadas, portanto, são necessárias atitudes de Ong´s e do Estado. As Ong´s devem utilizar meios interativos - oficinas e palestras em eventos de grandes públicos - engajando a sociedade na luta contra o crack e fomentando a criticidade quanto ao uso de drogas lícitas. Ademais, cabe ao Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, modernizar as escolas com complexos esportivos e diminuir a ausência de aulas vagas, contratando professores substitutos. À guisa do pensamento de Victor Hugo, poeta francês: "Quem abre uma escola, fecha uma prisão." tais iniciativas diminuir-se-ão a população carcerária brasileira.