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Enviada em: 26/08/2017

O acolher como reabilitação                     O surgimento da droga no Brasil data de 1987. Desde lá, o crack já dizimou milhares de pessoas e não para. Nos últimos anos, ela vem ganhando cada vez mais força no cotidiano brasileiro, alarmando os órgãos de saúde pública. Desse modo, é necessário acharmos caminhos para combater essa epidemia, os quais incluem o tratamento do dependente químico por meio de ações do governo e a ajuda dos familiares.      Primeiramente, o tratamento humanizado dá ao usuário de droga a oportunidade da desintoxicação por meio de um clima acolhedor. No entanto, ele exige dedicação por parte da pessoa. Por durar no mínimo 3 meses, segundo especialistas, é necessário que a pessoa consiga passar pela fase da abstinência. Sendo assim, a equipe médica deve ajudar não somente com medicamentos, mas com conversas diárias que estimulem o paciente a falar sobre os seus sentimentos.      Além disso, a família é fundamental nesse processo. Diversos estudos apontam que a convivência familiar torna o dependente menos propenso a depressões e mais sociável, que tem como consequência não deixá-lo marginalizado. Ademais, os familiares são capazes de passarem a sensação de segurança para o usuário, tornando-o mais forte para a fase de abstinência, já que ele sabe que têm pessoas que o auxiliam fora da área de reabilitação.      Por fim, governo e sociedade devem se unir para a transformação social do dependente. Programas que o reintegrem na sociedade depois de curado podem ajudar para que essa pessoa nunca mais consuma droga. Juntos, contribuímos para uma sociedade melhor.