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Enviada em: 21/09/2017

O Brasil possui o maior exército de selva do mundo, o qual impediu a entrada do comando da FARC, organização guerrilheira colombiana diretamente ligada ao tráfico, mas não a entrada de cocaína e seus derivados. Destes, o crack, que pelo baixo preço popularizou-se nas classes mais baixas, hoje seu uso atinge todas as classes sociais e cresce exponencialmente, trazendo consigo vários problemas.     Dessas implicações, as primeiras a serem observadas são as individuais. Por ser tragada, essa droga causa danos diretos ao pulmão, como a degradação de tecidos. Ademais, altera a liberação de neurotransmissores, acarretando, num primeiro momento, em êxtase e depois em agressividade, subnutrição e até parada cardíaca. Esse processo, além de devastar famílias, afeta a sociedade com o aumento dos gastos com saúde pública e da violência urbana.     Isso ocorre pois a ampliação do número de usuários empondera o tráfico e este, por sua vez, é a principal causa de homicídios no país. Esse aspecto se dá por sua ilegalidade, que exige que as disputas sejam resolvidas extra-juridicamente, o que aumenta o índice de mortes e insegurança da população.   Portanto, fica claro que o uso de crack é nocivo ao indivíduo e à comunidade e seu avanço deve ser combatido. Para isso, é preciso que o Ministério da Saúde promova o resgate desses usuários com o aumento do número de casas de reabilitação e da reinserção desses na sociedade. Ademais, a mídia, com novelas e reportagens, deve conscientizar as famílias sobre como auxiliar essas pessoas. Dessa forma, diminuindo o uso de crack, enfraquecerão o tráfico, amenizarão a violência e, indiretamente, ajudarão o exército de selva brasileiro a não ser só o maior, como também o mais eficaz do mundo.