Um quadro contagioso O consumo do crack está se tornando um flagelo nacional.Sua proliferação abrange as diversas regiões brasileiras e também as salas de aulas. Embora haja campanhas que mostre os malefícios dessa droga, amplia o número de usuários entre crianças e gestantes e crescem, descontroladamente, as cracolândias. Frente a isso, os modos para combater essa epidemia precisa ser estudada pelo governo. Dados do Ministério Público Estadual indicam que 30% dos alunos das 120 escolas da rede pública estadual na capital alagoana, entre 10 e 20 anos, estão envolvidos com o tráfico ou viraram viciados. Esse dado é chocante e mostra que de fato o consumo de crack cresce sem controle no Brasil e carece de meios resolutivos para freá-lo. Ademais,fumar crack pode tornar a pessoa agressiva e paranoica. Um viciado contínuo é capaz de perde a noção da realidade e assim tornar-se um risco para comunidade pois num momento de abstinência é capaz de roubar e/ou de matar para obter a droga. Sabe-se ainda que até mesmo gestantes são usuárias e que seus bebês nascem dependentes do crack. Logo, esses dependentes carecem de ajuda social. De acordo com Nelson Neto, especialista em dependentes químicos, ter uma estratégia para conter o aumento das cracolândias é necessário para conter essa proliferação. É sabido, que em 2012 a cracolândia de sp foi invadida brutalmente resultando no espalhamento dos usuários tanto para capital como para cidades vizinhas: Campinas, Santos e Jundiaí. Ou seja, o problema, não foi amenizado apenas mudou de local. Portanto, frente a esse quadro contagioso os governos estaduais devem aumentar o número de consultórios de ruas com médicos,enfermeiros, assistentes social e psicólogos capacitados para assistir as crianças e as gestantes dependentes.E ao mesmo tempo, a secretária de saúde pública deve criar clínicas de reabilitações para retirar os usuários das cracolândias e possibilitá-los a um tratamento,ao invés de invadir esse local ferozmente.