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Enviada em: 30/08/2017

É inegável que a problemática que envolve o usuário de crack deixou de ser restrita ao usuário passando a ter lugar de destaque no cenário Nacional. Nesse sentido, vemos que medidas de combate usuais e isoladas expressam ineficácia do poder público para deter esse mal. Portanto, é mister que se tenha um olhar global para questão, operando em confluência  instituições, o estado e a ciência para resolver e dirimir esse mal.    Primeiramente, ressalta-se que a diferença entre o crack e as demais drogas se dá no efeito e na duração. O crack é absorvido na corrente sanguínea através de um processo bioquímico chamado hematose. Nesse processo, quase imediatamente o sangue intoxicado chega ao cérebro, liberando neurotransmissores que provocam prazer como serotonina e noradrenalina. Contudo, o efeito é curto - poucos segundos - o que leva  o usuário a aplicar mais doses, induzindo o vício.  Logo, em poucos meses os usuários se encontram em profundo estado degradação. Portanto, medidas profiláticas usuais não são  eficazes,  sendo preciso olhar além.    Nesse sentido, as universidades de Duke e Harvard, nos EUA, fizeram um estudo sobre o hábito, constatando que usuários de crack possuem o mesmo gatilho e sistemas de permanência de vício que alcoólatras. Eles chegaram a conclusão que esses grupos não se curam permanentemente, ocorre é que eles tem que substituir suas rotinas - por isso a importância de instituições de esportivas, religiosas e artitisiticas, no sentido de "criar" algo que ocupe a mente dos usuários ao gerar novos hábitos e o consequente abandono do vício.  Também por isso o lema dos Alcoólicos Anônimos é : "Só mais um dia".    Contudo, o Estado tem tomado medidas que operam no caminho contrário ao criminalizar os usuários. Obviamente que é uma missão difícil separar usuário de criminoso, considerando que segundo o institutos de pesquisas, 40% desses usuários vivem em condição de rua, acabando por se envolver no submundo do crime, dessa maneira é real e necessária novas ações de confronto.    Por fim, é notório que o problema é endêmico e complexo, entretanto, combatível. Primeiramente,  o estado deve criar um alinhamento entre