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Enviada em: 01/09/2017

Recentemente, surgiu no Brasil um debate sobre a decisão do prefeito de São Paulo para a erradicação da Cracolândia. Por conta desse fato, e diante de tantas ideias antagônicas, percebe-se a opinião pública não possui um consenso para tratar a questão do crack. Nesse ensejo, diante de tantas possibilidades, entende-se que o combate à epidemia desse entorpecente perpassa pela qualificação da segurança pública, bem como na implementação do tratamento compulsório para uma parte dos dependentes químicos.   É inequívoco afirmar que a falta de investimentos na segurança pública é uma das principais causas que gera a proliferação do uso do crack no país. Tal afirmação pode ser constatada pela crise financeira no estado do Rio de Janeiro que está comprometendo o embate ao tráfico de drogas. Desse modo, as ineficiências dos recursos humano e tecnológico das polícias permitem o aumento do número de usuários na mesma proporção em que se amplia o mercado de narcóticos.   Outrossim, entende-se que o tratamento compulsório de dependentes químicos é uma necessidade para o enfrentamento dos efeitos do crack. Esse entendimento parte do pressuposto de que o adicto geralmente não possui discernimento requerido para a busca de auxílio. Dessa forma, mediante à uma avaliação por parte de um médico, a internação involuntária torna-se necessária para a reabilitação do dependente.   Portanto, o para o combate ao crack, o Estado deve tomar medidas nas áreas de segurança e saúde. No que tange a segurança, deve-se haver uma maior interação entre as forças armadas e as polícias. Tal junção otimizará o serviço de inteligência requerido para o desmantelamento do tráfico de drogas. Quanto a saúde, além da construção de novas clínicas, o poder público deve desenvolver programas para o tratamento compulsório de indivíduos com acentuado estado de dependência. Dessa forma será possível auxiliar os adictos que residem nas ruas, bem como as famílias carentes que possuem membros escravizados pelo vício do crack.