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Enviada em: 02/09/2017

O consumo de crack pela população brasileira tem aumentado nos últimos anos, de maneira que torna-se necessária a discussão acerca desse problema. Á vista do uso da droga nos grandes centros urbanos, é comum que seja feito em grupos numerosos e concentrados. Dessa forma, a epidemia é caracterizada não somente pelo seu aumento exponencial, mas pela maior frequência em determinadas parcelas da sociedade. Logo, uma vez que a problemática decorre de falhas estruturais associadas aos cidadãos menos assistidos, um dos caminhos para combatê-la deve ser a melhoria dos recursos públicos.       Decorrente da construção do espaço urbano brasileiro, o território civil é dividido em polos centrais e marginalizados socialmente. Por isso, a crackolândia, situada na cidade de São Paulo, abriga cidadãos majoritariamente menos favorecidos pelos meios que garantem o bem estar coletivo. Consequentemente, a carência de recursos contribui para o agravamento das mazelas sociais.        Além disso, as medidas de combate ao crack são acatadas erroneamente, visto que não favorece a restituição do usuário e utiliza-se de forças repressivas. Assim, as ações para solucionar o problema são tão ineficientes quanto o sistema carcerário nacional, em que não há o tratamento adequado dos indivíduos. Por fim, enquanto não houver políticas de inclusão dos usuários, o aumento do consumo dessa substância crescerá proporcional à negligência dos grupos afetados.        Portanto, a fim de combater a epidemia do crack no Brasil, é preciso que o Estado, a escola e as famílias atuem simultaneamente. Para isso, o Estado deve elaborar medidas de tratamento aos usuários por meio de casas de apoio com serviços educacionais, como alfabetização e cursos técnicos. Ademais, a escola e as famílias devem promover discussões acerca dos perigos do uso da droga para o desenvolvimento dos jovens, visto que são influências moralizadoras. Por fim, o trabalho desse três agentes será eficiente para o combate ao problema.