No limiar do século XXI, a epidemia de crack é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Essa problemática se espalhou por todo país, com grande números de casos, a população necessita ser concientizada. Segundo dados, existem mais de 350 mil usuários no país, entre eles, cerca de 70% são homens. Convém lembrar ainda que a região nordeste é a mais afetada, contendo aproximadamente 35% dos dependentes, o que se torna preocupante. Parafraseando o sociólogo Zygmun Bauman, enquanto houver quem alimente a epidemia de crack , haverá quem defenda a utilização de drogas ilícitas. Tomando com norte a máxima do autor, para combater a epidemia de crack no Brasil são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonista a tríade Estado, escola e mídia. O Estado por seu caráter socializante e abarcativo deverá promover políticas públicas que visem garantir um maior auxílio aos usuários e por meio dos 3 poderes, deverá garantir, efetivamente, a recuperação dos dependentes; a escola, formadora de caráter, deverá incluir materiais que informem os malefícios da utilização do crack em todos os anos de vida escolar, a mídia, deverá veicular campanhas contra as drogas. Somente assim, contruir - se - á um Brasil mais saudável.