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Enviada em: 11/09/2017

A luta contra dependência química não é algo que começou nos dias atuais, a exemplo disso temos a Guerra do Ópio no século XIX em que o Estado Chinês barrou a entrada do ópio, uma droga ilícita, em seu território. Infelizmente, mesmo com o passar dos anos, ainda há uma grande guerra contra as drogas no Brasil, o que mudou em relação a China foi a substância a ser combatida, que passou a ser, principalmente, o crack. Nesse sentido, os principais caminhos para efetivar esse combate são o auxílio psicológico e financeiro, por parte do Governo e da sociedade, aos dependentes químicos bem como a prisão dos traficantes e fornecedores dessa substância.       A falta de amparo aos usuários de crack dificulta a saída desses indivíduos da vida das drogas, tornando-os cada vez mais dependentes e, consequentemente, o a luta contra essa epidemia torna-se  cada vez mais utópica. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostram que cerca de 40% dos usuários dessa droga são moradores de rua, os quias são normalmente marginalizados pela sociedade, o que abala ainda mais o psicológico deles, e também não possuem condições financeiras para buscarem auxílio em clinicas de reabilitação. Dessa forma, para que o número de usuários diminua é fundamental que a sociedade e o Estado os apoiem psicológica e financeiramente.        Além disso, a grande oferta de crack em regiões centrais do país é outro fator que induz o crescimento do número de usuários da droga. A exemplo disso, a pesquisa realizada pela Fiocruz também divulgou que há cerca de 370 mil dependentes do crack nas capitais brasileiras. Percebe-se o elevado número pois nesses locais -devido a enorme procura pela droga e pela grande lucratividade envolvida nesse comércio ilegal- vem crescendo a quantidade e o poder dos traficantes dessa substância. Nesse contexto, um dos caminhos para efetivar o combate contra essa epidemia é acabar com o fornecimento da droga.       Destarte, é essencial que o Estado, em parceria com a imprensa, faça propagandas e divulgue campanhas que visem a não marginalização do usuário, para que assim a superação dessa condição de dependente seja mais fácil. Além disso, é fundamental que o Governo destine parte da arrecadação pública à criação de clinicas de reabilitação gratuitas aos dependentes químicos, para que eles possuam uma ajuda de profissionais especializados, como psicólogos e médicos. Por fim, é necessário que a Polícia Civil aumente o policiamento em locais de venda da droga, prendendo e punindo os fornecedores dela, com a finalidade de induzir os usuários a procurar ajuda e também para impedir que novos indivíduos se tornem dependentes.