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Enviada em: 14/09/2017

O crack, assim como outras substâncias químicas, pode causar dependência, pois age sobre o cérebro criando uma sensação de euforia, poder e prazer intenso. A droga é de fácil acesso pois o custo é baixo para os usuários e e pode causar graves consequências como danos físicos e psicológicos ao indivíduo. O Brasil segundo pesquisa divulgada pela Universidade Federal de SP em janeiro de 2017, ocupa o primeiro lugar no ranking de consumidores de crack do mundo. Este dado é preocupante e medidas cabíveis devem ser tomadas para que essa epidemia seja controlada em nosso país.   Outrora, essa substância feita basicamente de coca, bicarbonato de sódio e água, era associada à apenas moradores de rua e pessoas mais pobres, porém, atualmente atinge todas as classes sociais. Justamente por proporcionar prazer, e até mesmo o esquecimento de suas dores e problemas, o crack vêm sido utilizado como válvula de escape para muitos indivíduos que após o uso contínuo se tornam dependentes e não conseguem enxergar prazer na vida, somente na droga.   A inserção da substância no corpo pode acarretar inúmeros problemas, tais como alterações de movimento, diminuição do apetite, bem como alucinações, redução da capacidade de pensamento e da velocidade mental. A fumaça pode causar danos consideráveis no pulmão e coração, podendo levar a pessoa até ter um infarto devido a alterações cardíacas.      Sob essa perspectiva, faz-se necessário uma atuação intensa do Ministério da Saúde em conjunto com o Governo Federal na recuperação dos dependentes, ampliando as clínicas de reabilitação e contratando mais profissionais qualificados para o devido tratamento. Outrossim, a sociedade educacional, em conjunto com o âmbito familiar pode realizar campanhas de conscientização sobre os malefícios do uso da droga, para que possamos diminuir de forma significativa o número de novos usuários, pois parafraseando Aristóteles, da mesma forma que temos a capcidade de fazer algo, temos a capcidade de não o fazer.