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Enviada em: 19/09/2017

A cracolândia, em São Paulo, reúne centenas de viciados em crack que largaram suas famílias, trabalhos e estudos para viverem em função da droga e em precárias condições. A análise desse cenário mostra uma triste realidade para muitos no Brasil e evidencia a necessidade da busca de soluções para combater esse mal complexo, visto que a epidemia de crack não afeta somente os usuários, mas também se configura como problema social e de saúde pública.         A princípio, é preciso formar conhecimento das características do crack que a tornam tão perigosa. Essa droga, derivada da cocaína, apresenta um alto poder viciante, ou seja, em pouco tempo de uso o indivíduo já se sente aprisionado a ela. Dessa forma, o usuário perde a autonomia e passa a busca-la a qualquer custo, sem medir esforços. A consequência dessa é que muitos não conseguem mais se adequar as suas rotinas normais e decidem abandonar estudo, trabalho e até a família. Outros ainda se envolvem em violência e criminalidade, que afetam diretamente a população.        O crack também é uma droga relativamente barata, fator responsável pela associação de seu uso a pessoas de baixa renda, e de fácil acesso. Esse acesso é proporcionado pelo tráfico de difícil combate no país. O aumento no número de usuários, por sua vez, também estimula o tráfico, que se torna causa e consequência do problema. Tudo isso se constitui como entraves para o combate dessa epidemia.            Diante do exposto é evidente a importância de esforços conjuntos para mudar essa realidade. Para começar é preciso evitar que o indivíduo venha a experimentar a droga. Isso pode ser feito com a ajuda da mídia, por meio de propagandas que retratam os perigos do uso dessa substância, juntamente com programas conscientizadores como o PRODERJ. Feito isso, deve-se buscar tratar os viciados em ambientes próprios e estruturados com psicólogos e psiquiatras. ONGs podem ajudar no encaminhamento a esses locais. Por final, cabe ao governo, aumentar as punições aos traficantes e as fiscalizações nos lugares mais prováveis para o tráfico.