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Enviada em: 21/09/2017

O mal causado pelas drogas não está restrito a uma época ou país. Este é um problema que assola diversas gerações provocando o caos como na Guerra do Ópio e na atual Guerra contra as drogas. Além da violência citada, os narcóticos afetam o equilíbrio da sociedade e causam diversos problemas à saúde dos indivíduos. Desta forma, faz-se necessário encontrar caminhos para combater a epidemia do hábito já enraizado.        No século 20, a guerra às drogas foi declarada, colocando-as na ilegalidade sem nenhuma distinção o que aumentou consideravelmente os níveis de violência, usuários, mortes, comerciantes de entorpecentes químicos e prisões. Um exemplo acontece no Brasil, em que os choques entre traficastes e as forças armadas chegam à beira de uma guerra civil. Com o passar de cem anos e sem nenhum resultado positivo, esse continua sendo o modo de lidar com o mercado ilegal deixando claro que mudanças precisam acontecer imediatamente.       Nesse sentido, em primeiro lugar é preciso realizar a descriminalização das drogas, fazendo com que os conflitos atuais sejam contra elas e não contra a população. É essencial evidenciar que, estas são uma mazela quase democrática, uma vez que sua prática esta presente em todos os estratos da sociedade. Com isso, a segregação será eliminada gradualmente. Da mesma maneira, torna-se imprescindível deixar claro que existem outras opções.        Segundo estudos realizados pelo neurocientista Carl Hart, a escolha pelas drogas acontece apenas se houver um ambiente pobre de elementos essenciais à vida e falta de escolhas atraentes. Logo, é preciso prover as necessidades básicas de cada cidadão e dar a eles chances para seguirem outros caminhos, sejam eles no ramo do esporte, da moda, tecnologia, educação...        Assim sendo, além dos caminhos supracitados, a mídia deve propagar a mensagem do quão nocivo são tais substâncias, além de divulgar instituições que possuem tratamento gratuito para dependentes químicos. Cabe ao governo juntamente com Organização Mundial da Saúde (OMS), e principalmente as escolas e a família, criar debates que orientem a descriminalização das drogas, porque se educarmos a criança não teremos que punir o homem (Kant).