Materiais:
Enviada em: 02/11/2017

Crack, o mal do século    Já dizia Eça de Queiroz: "dói mais uma dor de dente que uma guerra na China". A frase desse grande escritor reflete os dias atuais vividos no Brasil. O governo parece não enxergar o mal que o "Crack" causa à população do país do futebol. Nesse sentido, a negligência do problema toma proporções cada vez mais assustadoras e leva não só as pessoas, mas os usuários a pensar que não existe mais saída.     Nesse contexto, um estudo da "Fiocruz" aponta que as regiões Nordeste e Sudeste concentram o maior número de usuários do crack com 68,3%, representando mais da metade do país. Além disso, a população negra é a mais afetada. Diante do exposto, a dívida histórica que nação tupiniquim tem com a população afro, foi determinante para colocá-los na posição que encontram-se hoje.     Nesse seguimento, dados do "anuário brasileiro de segurança pública" mostram que o número de usuários das classes menos favorecidas é o maior. No entanto, os mais ricos também sofrem com a droga e dentre as causas que potencializam a busca pelo entorpecente, está a sensação de não conseguir alcançar as imposições da sociedade. Nesse viés, fica claro que a substância serve, muitas vezes, como válvula de escape para os obstáculos, o que a torna um problema de cunho social.      Portanto, é necessário apresentar uma saída aos usuários que se veem aprisionados ao vício. Assim, o Estado por meio do Ministério da Saúde, deve reformar e criar novas clínicas de reabilitação que busquem tratar o paciente de forma digna e com isso maximizar as chances de ressocialização. As escolas em conjunto com a família devem engajar-se nessa luta e realizar palestras, voltadas para os alunos, que visem mostrar a devastação causada por essa substância na vida das pessoas. Dessa forma, atenuar-se-á o problema.