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Enviada em: 18/01/2018

O combate ao crack é uma questão de saúde pública ainda com grandes desafios para o Estado, que apesar dos esforços empregados para impedir a comercialização e o uso dessa droga, segundo notícias publicadas pela revista Veja em 2017, não está conseguindo conter o aumento do número de usuários e dos pontos de vendas que se espalham por vários centros urbanos do país. Diante disso, é preciso que a repressão ao tráfico seja intensificada pelo Governo e as campanhas de conscientização sejam revistas, de modo a se definir novas prioridades, alterando-se a forma de tratamento do usuário.       Nos últimos anos, notou-se que as medidas empregadas pelo Estado na repressão à venda e à produção do crack no Brasil não alcançaram os índices de satisfação almejados, em virtude do aumento no número de dependentes.      Esse fato demonstra a necessidade de se realizar mudanças, as quais podem ocorrer com o melhoramento da autuação dos órgãos de segurança, com a contratação de mais agentes e a aquisição de equipamentos, que permitam a fiscalização de estradas e fronteiras por onde boa parte do crack chega ao pais, bem como, dos locais em que é produzido.     Na guerra contra o crack, é imprescindível também que ocorra uma mudança sistemática na campanhas de conscientização. No controle dessa epidemia, não basta mais só a adoção de campanhas alertando sobre os efeitos do crack. Diante da gravidade da situação, passou a ser fundamental que fatores como: abandono familiar, desemprego, autoestima, alcoolismo, detre outros motivos que possam levar a busca pela droga passem a ser priorizados pelo Estado.            Portanto, o Estado precisa se empenhar contra o tráfico, aumentando recursos para os órgãos de segurança combate-lo e, concomitantemente, criar centros de ajudas sociais para pessoas em situação de fragilidade, que são propensas a serem novos usuários.