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Enviada em: 12/02/2018

Atualmente o uso de crack cresce a níveis alarmantes, sendo impulsionado, também pela pouca fiscalização nas fronteiras, visto que a droga não é produzida no Brasil. Os usuários não são específicos de determinadas classes sociais, Todavia a dificuldade de se livrar do vício tem maior força nas classes baixas, a exemplo do alto custo de clínicas de tratamento de dependentes químicos.     Devido à grande extensão do território nacional, a grande maioria da fronteira  não é bem fiscalizada, fato que auxilia os traficantes no seu "trabalho" de trazer drogas principalmente maconha e crack de países produtores. A punição para narcotraficantes no país ainda é muito branda, visto que as leis e a forma de aplicação das mesmas costumam ser falhas.     O crack não "escolhe" classes visto que o mesmo está presente em todos os estamentos, situação comprovada por uma pesquisa do jornal Meio Norte, relatando que o consumo de drogas nas conjunturas médias-altas e altas tiveram um aumento de 97% em Teresina no Piauí, a exemplo.    O alto preço das clínicas de auxílio a quimiodependentes acaba discriminando os usuários mais carentes, visto que os mesmos não têm condições para arcar com os custos. Os efeitos neurológicos que o entorpecente causa para o ser que o usa são variados causando prazer, mas ao mesmo tempo destruindo famílias, relacionamentos, aparência e vida social. A forma de abordo aos dependentes, na maioria dos casos não é a mais correta, a exemplo da internação obrigatória e uso da força, podemos citar como exemplo o rapaz I. de 19 anos que é usuário de crack, em 2016 o rapaz foi internado obrigatoriamente numa clínica, o homem relatou: "Foi horrível, me levaram a força, depois decidi ficar lá (clínica) mas saí com mais vontade ainda de usar crack."       O crescimento e os efeitos do crack são assustadores, portanto são feitas necessárias medidas, tais como o Ministério da Educação investir em campanhas escolares à respeito das drogas, incentivando o não uso das mesmas, explicando os efeitos físicos tais como emagrecimento com perda de saúde e retardo de neurotransmissores e também os resultados sociais ruins. cabe ao Ministério da Saúde iniciar campanhas sociais como tratamento médico específico e diminuição ou retirada total dos custos de clínicas de reabilitação para usuários sem condições para pagar. A família deve apoiar e motivar o ser que usa drogas a largar o vício. A internação obrigatória deve ser proibida visto que a mesma não oferece eficácia para o indivíduo. O Governo Federal deve punir com maior reclusão e educar os traficantes. O ministério da defesa deve treinar policiais e psicólogos para fazer visitações pacíficas aos usuários para que não se sintam ameaçados ou obrigados. Somente assim teremos uma luz para a solução do impasse.