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Enviada em: 30/04/2018

Muito se discute acerca do crime de pedofilia na sociedade brasileira, sobretudo em relação à prática desse crime via internet. Nesse contexto, a globalização e a revolução das tecnologias trouxeram a possibilidade das informações circularem com maior velocidade e as comunicações, sem levar em conta o teor da mensagem, serem mais eficazes. Porém, muitas crianças e adolescentes são inseridas nesse "novo mundo", repleto de informações, sem a preparação necessária e, por conseguinte, tornam-se vítimas de crimes praticados via "web", incluindo a pedofilia. Faz-se necessário, portanto, maior empenho dos pais na fiscalização e orientação sobre os riscos contidos na internet. Além disso, a escola tem uma papel fundamental para o desenvolvimento de uma mente mais crítica quando o assunto diz respeito ao acesso à comunicação eletrônica.    No que se refere à problemática em questão, pode-se destacar a falta de zelo e vigilância dos pais em relação aos seus filhos quando o assunto discorre sobre o acesso a internet. Nesse cenário, muitas crianças acessam vários conteúdos sem o filtro necessário, que é imposto pela própria idade. Com isso, elevam-se as chances dessas crianças serem vítimas de pedófilos, que aproveitando da ingenuidade infantil praticam crimes sexuais online, e não raro, fisicamente.     A escola também possui um papel fundamental na orientação das crianças e adolescentes quando o assunto se trata de pedofilia na internet. Porém, muitos professores não possuem o preparo necessário para, didaticamente, orientarem seus alunos sobre os riscos de serem vítimas de pedófilos. Nesse contexto, o filósofo Immanuel Kant destacou que a evolução do homem está, intimamente, ligada à educação, e pontuou que " o ser humano é aquilo que a educação faz dele".      Diante dos fatos expostos, medidas devem ser tomadas a fim de diminuir os casos de pedofilia na internet. Para isso, é fundamental que o Governo Federal em parceria com as escolas desenvolvam um projeto educacional. Nesse projeto, a escola agendaria os pais e seus filhos, com psicólogos e especialistas em crimes virtuais, visando orientar os pais sobre a importância da vigilância dos conteúdos acessados pelos seus filhos na internet. Nesse processo, as crianças seriam instruídos sobre as formas de identificar um suposto pedófilo e quais ações a serem tomadas para que os criminosos sejam identificados e punidos. Com isso, os infantojuvenis estariam mais preparados para acessarem a internet e, por conseguinte, diminuir os crimes sexuais praticados contra as crianças pela internet. Além disso, as escolas brasileiras devem investir no aperfeiçoamento dos professores para obterem maior dinamismo nas aulas sobre os perigos da internet. Dessa forma, a sociedade brasileira estará atuando para a diminuição dos casos de pedofilia praticados pela comunicação eletrônica.