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Enviada em: 02/09/2018

Em um dos clássicos romances ingleses, Lolita, cujo nome do livro é o da personagem principal de 12 anos, é retratado o abuso sexual que essa sofre pelo seu padrasto de 40 anos, sendo assim, um caso de pedofilia. Infelizmente, tal história não ficou apenas no papel, haja vista a enorme quantidade de casos de pedofilia que acontece hodiernamente no Brasil.     É preciso considerar, antes de tudo, que esse é um fenômeno potencializado pelas redes sociais. Sendo a vitima, uma criança na faixa etária de treze anos, é perceptível a inocência da mesma perante o uso dessas mídias, não enxergando por trás delas, os perigos de um mundo cada vez mais cruel. Em virtude disso, são induzidas a aceitarem solicitação de amizades de desconhecidos e expor, inconsequentemente, a sua vida. Cabe ressaltar a importância dos pais e da escola para alertar as crianças sobre esses acontecimentos.        Além disso, a pedofilia não é tida como um crime. A Organização Mundial da Saúde define tal ação como um transtorno psicológico que leva o individuo a sentir atração sexual por crianças. Esta definição impede que punições mais rígidas, como uma condenação, possam ser aplicadas, haja vista esta intitulação de doente. Contudo, vale ressaltar que isso não é uma justificativa para esse acontecimento.       Torna-se evidente, portanto que algo deve ser feito para garantir a segurança dessas crianças. Para isso, o Ministério da Educação, com ajuda de psicólogos, deve inserir nas escolas esta temática, seja por palestras ou panfletos que irão alertá-los contra os perigos do mundo virtual e proceder caso presencie algo suspeito. Em consonância, os pais devem ser alertados, através das propagandas publicitárias nos meios mediáticos, a fiscalizarem mais os filhos. Por fim, o Poder Legislativo, revogar a lei para que um tratamento psicológico seja dado a quem comete esses crimes. Assim será impedido que uma violação física e moral viesse a ser acometida.