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Enviada em: 06/08/2018

Prevenir é a solução       Em 2018, a Polícia Federal prendeu 8 pessoas, na operação Underground II, acusados de cometerem crime de pedofilia na internet. Todavia, crimes dessa magnitude são delicados e muitas vezes podem ser prevenidos de maneira simples. Logo, é necessário medidas para combatê-los.       Primeiramente, a possibilidade do anonimato na internet é um facilitador para casos de pedofilia. A simplicidade de se fazer perfis “fakes” nas redes sociais é um dos principais motivos da preservação da pedofilia na internet, tendo em vista que utilizando-se de uma identidade falsa na criação de um perfil, o pedófilo, assim como os bandidos que utilizam toucas para evitar o seu rastreamento, se mascara para evitar consequências futuras sobre seus atos. Portanto, mudar as formas de se inscrever nas redes sociais é um meio para combater crimes de pedofilia.       Ademais, o acompanhamento para fiscalizar a navegação das crianças nas redes sociais é importante, porém muitas vezes ignorado. De acordo com os dados da empresa de “software e antivírus McAffe, 75% dos pais não acompanham os filhos no mundo digital, deixando as crianças expostas a qualquer ameaça presente nesse meio. Consequentemente, os pedófilos aproveitam dessa situação de desproteção para praticar seus crimes. Assim sendo, fica evidente que a irresponsabilidade dos pais auxilia na manutenção desses delitos.       Dado o exposto, é preciso mudanças para combater a pedofilia na internet. A começar pelo Poder Legislativo que deve criar leis que exijam, obrigatoriamente, o cadastro do CPF na criação de perfis nas páginas, a fim de controlar e evitar as inscrições falsas nos sites sociais. Ainda, as grandes mídias, com auxílio de verbas federais, podem incentivar os pais a fiscalizar os filhos nas atividades digitais, por meio de propagandas, com finalidade de interceptar as tentativas de pedofilia. Dessa forma, é possível combater os abusos e crimes contra menores na internet.