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Enviada em: 20/06/2018

É imprescindível refletir sobre os caminhos para combater os crimes de pedofilia na internet,tendo em vista a sua problematização para a segurança do público infantil.Logo,é dever do Estado e da população atentar-se ao embate. É inegável que a internet revolucionou os meios de comunicação e trouxe diversos benefícios.Entretanto,juntamente,trouxe também "os crimes da web"-assim chamados crimes que são cometidos através da internet-tendo como principal,a pedofilia.O livro Alegoria da caverna,escrito pelo filósofo grego Platão,diz que a caverna simboliza o mundo,pois apresenta coisas que não são reais,levando o indivíduo a acreditar em tudo que vê,de maneira análoga,crianças e adolescentes são enganados nas redes sociais por imagens equivocadas desses predadores sexuais. Com efeito,essas crianças que em sua maioria,são mulheres de 7 a 13 anos de idade,segundo dados da quarta delegacia de repressão à pedofilia do DHPP,são iludidas com mentiras,falsas promessas e presentes,de homens que só as querem fazer mal.Com isso,o jovem acaba confiando nessa pessoa,e é induzida a encontrar-se com esse indivíduo,que pode sequestrar,estuprar e até matar.No Distrito Federal,80% desses crimes são cometidos por homens próximos à criança,do núcleo familiar,de acordo com a conselheira tutelar Keka Bagno. Em vista disso,percebe-se que os caminhos para combater os crimes de pedofilia ainda são muitos,e que este é um grave problema de segurança pública,portanto medidas devem ser tomadas.Cabe ao Governo regulamentar uma lei,na qual a própria criança possa registrar o crime,onde ela vá até a delegacia  e seja ouvida mesmo sendo menor de idade,pois assim ela pode denunciar aquele que deveria protegê-la.Ademais o ECA(Estatuto da criança e do adolescente) em conjunto com a mídia precisa fazer campanhas nos diversos meios de comunicação para que tanto os pais,quanto os adolescentes tenham conhecimento dos seus direitos,sendo um deles a “absoluta prioridade” ,significa que a criança e o adolescente terá preferência para receber proteção e socorro, assim como a precedência de atendimento nos serviços públicos.