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Enviada em: 25/07/2018

É sabido que a pedofilia existe desde a Antiguidade, quando era encarada como fator cultural. Já na Idade Contemporânea o impasse encontra-se escondido atrás da tela de um computador. Uma vez que, após o engenho da internet e o uso inadequado de seus recursos, facilitou a realização de crimes hediondos como a pedofilia.   É inegável reconhecer que a internet acelerou, integrou e aumentou as comunicações entre os seres humanos. Entretanto, o anonimato propicia a prática da pedofilia, pois dessa forma o pederasta é capaz de mentir sua idade, aparência e intenção. Além disso, dados pessoais são explanados publicamente nas redes sociais, contribuindo para a identificação da vítima e de sua rotina.   O filme Confiar retrata uma adolescente vulnerável que é enganada e influenciada por um criminoso sexual, através da internet. A falta de instruções sobre os males da web somado a despreza dos pais em ter conhecimento do que os filhos fazem na rede, contribuem para o problema perpetuar. No Brasil, os casos de pedofilia na internet subiram 50% no ano de 2017, segundo o site Circuito.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Poder Legislativo conceber uma lei que puna efetivamente criminosos praticantes de pedofilia, na internet. Outrossim, o MEC deve disponibilizar aulas de orientações sobre os perigos da rede e seu uso para o bem. Por fim, os pais devem monitorar o acesso de crianças e adolescentes à internet, estando cientes do comportamento de seus filhos no mundo virtual.