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Enviada em: 30/07/2018

De acordo com a Constituição Federal Brasileira de 1988, é dever do Estado garantir a segurança dos cidadãos. Mas, em relação aos casos de pedofila, em especial aqueles cometidos virtualmente, as medidas tomadas têm sido insuficientes, como demonstra a constante persistência de ocorrências. Assim, vemos que são necessárias ações dentro e fora das residências brasileiras para o combate a essa problemática.    Primeiramente, com o advento das tecnologias e maior acesso à internet por uma grande quantidade de pessoas, os jovens estão tendo contato com tais dispositivos cada vez mais cedo, o que pode se tornar um contexto perigoso, caso não recebam as orientações e proteções necessárias. Segundo a Quarta Delegacia de Repressão à Pedofilia, 60% das vítimas de pedofilia estão entre os 7 a 13 anos, o que demonstra ser urgente a ação dos pais e responsáveis ao monitorar e acompanhar as crianças no uso das redes sociais, por exemplo. Além disso, é necessário que o jovem cresça sabendo que pode contar com o apoio dos responsáveis caso algo venha a acontecer.    Nesse contexto, a ação pública também é de extrema importância, e a falta de projetos que ensinem os jovens brasileiros a lidar com os perigos que podem vir com o contato com a internet, como a divulgação de informações pessoais em sites públicos, facilita a ação dos criminosos. E, também, faltam medidas protetoras no âmbito virtual, como a criação de sites para denúncia, de forma que seja mais rápido acessível. Com essa medida, o Governo Federal poderá ter maior controle das ações criminosas.    Portanto, percebemos que o combate aos crimes de pedofilia na internet  deve ser feito em conjunto. Dessa maneira, o Governo Federal deve investir em métodos de denúncia, como também maior rigidez no processo penal. Em conjunto, a mídia pode promover campanhas expositivas,  em escolas e na internet, divulgando esses meios de denúncia para crianças e responsáveis, e também mostrando a importância da ação de todos.