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Enviada em: 13/08/2018

Quando bem usada, a internet é uma ferramenta essencial para aprendizado, entretenimento e comunicação. O problema é que diversas pessoas de má intenção usam o meio virtual para se aproximar de suas vítimas, especialmente crianças. Quadrilhas, assassinos, pedófilos: todos podem usar as redes sociais como fachada para cometer atrocidades.   Por mais que seja difícil, o controle rigoroso dos responsáveis pelo cuidado e bem estar da criança faz-se extremamente necessário. Saber o que seus filhos acessam na internet pode evitar tragédias. Ademais, o diálogo em família sobre os perigos da web é o primeiro passo para tentar garantir a segurança dos menores. Outro ambiente extremamente adequado para dar o alerta são as escolas. Criar um treino de capacitação para o corpo docente levar o assunto para as salas de aula é uma medida cabível e um excelente complemento.    A polícia federal deve exercer seu papel, juntamente com especialistas, para descobrir grupos e assédios online. Assim, tomando as medidas cabíveis e levando esses indivíduos à julgamento, a sociedade civil se sente mais segura. A cada vez que a justiça é feita, confiamos mais nos três poderes, e a sensação de impunidade diminui consideravelmente. Mas não é suficiente.   Vale a pena lembrar que o maior perigo dos chats virtuais é que, do outro lado do monitor, pode estar qualquer pessoa. O mal tem várias faces, complicando o trabalho da polícia, especialmente que as vítimas de pedofilia já conheciam seu abusador. Este, por sua vez, usa a anonimidade para atraí-las e usá-las.   Nunca foi fácil lidar com casos de pedofilia, e as esferas sociais tornam as crianças mais vulneráveis do que nunca. Faz-se necessária atenção redobrada: usar o mesmo meio que eles usam para assediar, para conscientizar. A internet rompe barreiras e, se usadas de forma adequada, pode servir para conscientização e denúncias.