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Enviada em: 03/09/2018

A pedofilia, crime que consiste em explorar sexualmente crianças e adolescentes, destaca-se no âmbito virtual como uma das maiores problemáticas sociais. A exposição excessiva da vítima e a falsa sensação de anonimato por parte do pedófilo atuam em paralelo formando um cenário perfeito para tal atividade criminosa.     Na última década, observou-se um crescimento exponencial na utilização de redes sociais, ou seja, as pessoas passaram a expor de maneira mais clara seus modos de vida, horários e atividades. Baseados nessas ideias previamente apresentadas pelas vítimas, os pedófilos montam seus perfis de acordo com a particularidade de cada criança/adolescente, buscando assim um encontro físico para realização do crime.     Essa atuação fria e calculista dos criminosos é derivada de uma equivocada sensação de anonimato virtual, tendo em vista que suas verdadeiras identidades são sempre mascaradas. Entretanto, com a popularização das delegacias virtuais, essa obscuridade vai sendo cada vez mais invadida por sistemas de inteligência da polícia, tornando assim o ato da denúncia cada vez mais importante.      Com base em tudo que foi relatado, percebe-se que a pedofilia virtual ataca baseada em dois princípios, exposição da vítima e anonimato do criminoso. Logo, pressupõe-se que esses tópicos devem ser trabalhados nas suas respectivas áreas. Primeiramente, cabe ao MEC promover palestras e atividades em escolas e comunidades estimulando a educação virtual, expondo casos de pedofilia e as tristes consequências para a vítima. Simultaneamente, se faz necessária uma atuação firme das delegacias virtuais na internet, investigando e combatendo com cada vez mais veemência os pedófilos virtuais.