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Enviada em: 03/09/2018

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, as crianças tem direito a um desenvolvimento sadio e harmonioso, garantido pelo Estado e pela sociedade. Entretanto, muitas crianças tem sofrido abusos de criminosos na internet, que persistem pela fraca vigilância dos pais e a negligência do estado na proteção destes indivíduos. Desse modo, para alterar essa situação de descaso são necessárias ações profundas e efetivas no âmbito familiar e escolar.       Primeiramente, é preciso salientar que com a popularização da internet e dos microcomputadores o acesso a internet foi facilitado tanto para os adultos quanto para crianças, porém isto favoreceu também a ação de criminosos. Dessa forma, a supervisão e direcionamento dos responsáveis sobre os conteúdos online é de grande importância, pois poderia evitar tanto acidentes, quanto crimes. Ademais, o diálogo familiar com os jovens sobre os perigos da internet também é uma ótima forma de protegê-los contra a pedofilia, uma vez que as crianças se tornam atentas e denunciam tais crimes. Logo, é inaceitável que na sociedade contemporânea, as famílias negligenciem tal supervisão aos filhos, visto todos os benefícios que a fiscalização pode trazer.       Outrossim, segundo o pedagogo Paulo Freire sem educação a sociedade não muda, então na realidade brasileira sem o conhecimento dos métodos de prevenção, tampouco os jovens podem se proteger. Isto posto, ações como: não revelar senhas, não ligar câmeras, ou passar informações pessoais e particularmente não conversar com estranhos, são atitudes que devem ser ensinadas as crianças até antes do uso da internet. Assim, a escola representa um grande palco para se transmitir informações e ensinar as crianças a evitar e denunciar tentativas ou crimes de pedofilia. Contudo, a maioria das escolas, infelizmente, não possuem aulas ou palestras direcionadas ao combate deste tipo de violência, o que torna as crianças alvos fáceis para os marginais.       Entende-se, portanto, que a continuidade dos crimes de pedofilia na internet é fruto, principalmente, da precária instrução dadas às crianças pela família e escola.  A fim de atenuar essa adversidade, o Governo Federal, mediante o Ministério da Educação, deve implementar nas escolas de todo o país o ensino de métodos de proteção pessoal na internet, por meio da inclusão de aulas e palestras do tema na grade curricular do ensino básico e fundamental, para que a lei possa ser cumprida e as crianças possam ter um desenvolvimento sadio e harmonioso. Além disso, a família deve dialogar com seus filhos e supervisiona-los, com o objetivo de oferece-las um uso seguro da internet.