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Enviada em: 17/10/2018

O livro “Lolita”, do autor Vladmir Nabokov, retrata a vida de um homem de 40 anos com um desvio de preferência sexual, no caso da obra, por uma menina de 12 anos. Infelizmente, no contexto atual, indivíduos com mesmo desvio ainda cometem crimes de pedofilia contra crianças, muitas vezes por um meio mais potente: a internet, o fato ocorre não só pela liberdade do anonimato em consonância com a falta de fiscalização como também pela ingenuidade de crianças que não recebem a devida orientação em relação aos perigos. Dessa forma, faz-se necessário traçar caminhos para derrotar essa situação.       Mediante o exposto, verifica-se que a liberdade proporcionada pela internet pode colaborar para a divulgação de imagens, vídeos ou manipular usuários infanto-juvenis a atos banais. Entretanto, existem formas de inserir defensores da segurança pública para impedir essas atrocidades, em exemplo, desde 2017 no Brasil vigora uma lei que estabelece regras para infiltração de agentes policiais para o combate à pedofilia na web. Contudo, nem todos os países possuem leis análogas e consequentemente indivíduos incentivam outros por meio da divulgação dos crimes em diversos sites.         Concomitantemente a isso, é notória a falta de instrução que as crianças recebem em relação ao tema. E, como o filósofo Émile Durkheim afirmava, o fato social é o fenômeno caracterizado por ações e pensamentos exteriores coercivos ao indivíduo, dessa forma, em uma sociedade que censura o assunto às crianças o indivíduo inserido nesse meio tomará as mesmas atitudes, o que promoverá a incapacidade do menor em reconhecer e denunciar tais abusos. Logo, configura-se que há a necessidade de ampliar a rede diálogo familiar e pedagogo com a intenção de manter jovens e crianças a par da realidade.         Infere-se, portanto, que para proteger a futura geração de tais barbáries no meio virtual o empenho em monitoramento e comunicação é necessário. No âmbito mundial, o Brasil junto aos demais países que fazem uso de leis análogas sobre a pedofilia infantil devem a transformar em uma das metas da ONU, assim, promoverão campanhas com seus agentes e poderão demostrar os avanços em países que adotaram a lei de monitoramento também no meio virtual. A mídia deverá implementar em sua programação, como em novelas e filmes, como o diálogo e instruções contribuem para que a criança possa identificar e denunciar o problema. Dessa forma, seguindo esses caminhos, ter-se-á uma notável diminuição dos casos de pedofilia na internet.