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Enviada em: 12/10/2018

Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher seu modo de agir. No entanto, tal afirmação se demonstra equívoca quando relaciona aos ''caminhos para combater os crimes de pedofilia na internet''. Haja vista que fatores históricos, sociais e culturais ocorridos desde a criação da ''maravilha'' do mundo moderno; a internet. Além da ineficácia e burocratização do Estado perante a questão da cyberpedofilia. Infelizmente, convergindo assim, à problemática para os dias atuais.       De acordo com a antropóloga Izabela Borba '' a internet é um incrível oceano de conhecimento, mentes brilhantes navegam e se tornam maiores, já as medíocres naufragam''. De modo análogo, verifica-se que a rede alicerçada em 1969, possibilita o máximo de aproveitamento, percebe-se a mesma eficácia para a realização de más condutas. O Brasil se encontra em 4º lugar no ranking de países que detém o maior tráfego e compartilhamento virtual de pornografia infantil. Estabelecendo o caráter trivial dos governantes e da população em solucionar à problemática.       Com o citado, torna-se notório o melhor poderio de atuação dos pedófilos em cônjuge com as mídias sociais. Os infratores se deliberam de dados fornecidos nos perfis das vítimas de maneira a alterar ou até mesmo, criar perfis falsos na tentativa de se aproximar e tornar-se semelhante ao ''círculo de amizades'' das crianças e adolescentes. Com tudo, ressalta-se que a maior incidência de casos de pedofilia são 80 por cento mulheres e molestadas por homens entre 18 a 40 anos de idade,''Folha Uol''. Sem embargo, nota-se que o supervisionamento familiar representa uma medida plausível, pois antecede a efetivação do ciclo pedofílico (vítimas-fotos/vídeos-abuso).       Parafraseando o revolucionário Martin Luther King ''o que me preocupa não é barulho dos maus, mas sim o silêncio dos bons'', constata-se a fragilidade psicoemocional dos jovens em pedir ajuda, somado ao atraso das forças investigativas em montar uma triage do molestador.O incumprimento da constituição brasileira de 1988 que considera como direito básico de todo indivíduo, a proteção,  induz o achismo de praticar um ato e não se responsabilizar pelo mesmo.       Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver o impasse.Primeiramente, é  imprescindível que o Governo Federal, aliado ao Ministério das Comunicações e tecnologias, desenvolvam um aplicativo que possibilite os próprios cidadãos a denunciarem os casos, assegurando os direitos infanto-juvenil.É vital que o poder legislativo e a população (família social) estabeleçam um debate, frisando o alcance de uma ''3ª Via'' para punir legalmente o criminoso. Somente assim, será possível concretizar as premissas Sartreana.