Materiais:
Enviada em: 14/10/2018

E-pedofilia    Segundo dados publicados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a maior parte dos pedófilos - cerca de 60 - não possuem parentesco com a família da vítima. A pergunta que deve aflingir o leitor é: como estes criminosos chegam até as crianças? E a resposta é simples: na maioria das vezes pela internet, por meio de blogs, redes soiais e etc.. Para compreender o modo pelo qual se dá esse processo, é interesante analisar uma das obras de MIchael Foucault: Vigiar e Punir. Nesta obra, Foucault discute o modelo do panóptico - um modelo de prisão onde todos os detentos devem ser obersavos por uma torre central - em nossa soiedade. Segundo ele, todos os indivíduos da sociedade estão sendo observados o tempo todo pelos demais, criando-se assim um sistema de coerção que regula a sociedade.    Com o advento da internet, isso foi ainda ampliado, pois, agora, além de todos terem acesso às informações pessoais de qualquer um, o indivíduo ainda é o responsável pela divulgação dessas informações; ou seja, o indivíduo quer ser vigiado. O problema é quando esses indivíduos são crianças, pois uma vez que seus dados pessoais se tornam públicos, fica muito mais fácil para criminosos criarem os perfis falsos pelos quais se aproximarão de suas vítimas.   Portanto, com base no que foi argumentado, conclui-se que é muito importante que os pais discutam com seus filhos os perigos que existem no mundo virtual, aconselhando-os a não compartilharem informações pessoais. Além disso, cabe ao Governo Federal a criação de campanhas de conscietização a respeito do assunto, bancos de dados na internet informando sobre os possíveis perfis de pedófilos, dentre outros.