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Enviada em: 26/10/2018

Com o advento e posterior aprimoramento da internet, no fim do século passado, a comunicação entre a sociedade tornou-se mais fluida e dinâmica. Além disso, o aumento do poder aquisitivo dos cidadãos, ao longo do século XXI, permitiu o acesso a computadores e ferramentas ligadas à internet. Com isso, surgiram criminosos que se beneficiam das redes para praticar atos ilegais e ilícicos, como os pedófilos. Desse modo, com um mundo cada mais conectado, a pedofilia mostra-se presente em fóruns anônimos, blogs e contas falsas. Sendo assim, é necessário que o Estado, aliado à população, encontre meios para mitigar tal adversidade.   Deve-se pontuar, de início, que, diante de um mundo extremamente globalizado, 3 em cada 5 crianças ou adolescentes passam, em média, 5 horas diárias conectadas à internet, segundo dados recentes da Revista Galileu. Dessa maneira, esses menores estão sujeitos, principalmente, à pedofilia. Isso ocorre devido à ingenuidade inata das crianças, as quais são persuadidas sem dificuldades — por meio de presentes, como brinquedos, por exemplo. Destarte, é importante que os pais monitorem o acesso às redes sociais, principais ambientes em que os criminosos agem.   Dessa forma, o debate ora proposto centrar-se-á também nas consequências advindas dos atos execráveis e abjetos praticados por pedófilos. Além dos danos físicos — ferimentos em locais genitais —, a saúde mental da vítima, que ainda está em desenvolvimento, fica comprometida: pesadelos e quadros graves de insônia são comuns, conforme a Associação Brasileira de Pediatria. Logo, a participação da escola é de suma importância, haja vista que a direção pedagógica tem capacidade de orientar a criança, prevenindo o contato de possíveis pedófilos no mundo virtual.   Posto isso, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. Cabe ao Ministério da Educação elaborar materiais didáticos, como pequenas histórias em quadrinhos, para alunos do ensino fundamental e médio, com um conteúdo que aborde acerca dos perigos da internet, conscientizando, desde cedo, os jovens. O Governo Federal, com o apoio das mídias e ONGs sociais, deve promover palestras públicas nos grandes centros urbanos — ministradas por pediatras e pedagogos — , alertando aos pais a importância de monitorar todos os acessos da criança às redes sociais. Assim, tal adversidade será, ao longo dos anos, atenuada.