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Enviada em: 30/10/2018

Com o fim da Era Industrial, iniciou-se a Era da informação. Neste período, ocorreram diversas transformações sociais e avanços tecnológicos. Uma das principais inovações desse período foi a criação do computador e da internet, que revolucionou a comunicação, tornando-a cada vez mais prática e ágil. Apesar disso, o anonimato e a dificuldade de fiscalização facilitaram a ocorrência de crimes no ambiente virtual, como, por exemplo, a pedofilia.     Tendo isto em vista, o presidente Michel Temer sancionou uma lei em 2017 que estabelece regras para a infiltração de agentes policiais na internet em operações de combate à pedofilia. Porém tal ação só é admitida quando não há outro meio de coletar provas. Dessa forma, a medida é apenas utilizada como última opção e não como prevenção.    Outro problema é a carência de comunicação entre pais e filhos, que dificulta a percepção dos responsáveis em relação ao que ocorre na vida da criança. Além disso, assim como os pais, a escola não aborda temas como os perigos da internet com seus alunos, o que faz a criança ficar vulnerável ao ambiente virtual.    Portanto, fica claro que medidas são necessárias para garantir a segurança de crianças e adolescentes. O Ministério da Educação, em parceria com a polícia civil, deve promover palestras nas escolas. Através dessas palestras, psicólogos e especialistas em crimes virtuais, devem ensinar as crianças como utilizar a internet de modo seguro, evidenciando os perigos do fornecimento de dados pessoais. Assim, elas estarão menos suscetíveis a tais criminosos. Em paralelo, a lei anteriormente mencionada deve ser alterada para ampliar a utilidade das operações e utiliza-las também como forma de fiscalizar o ambiente virtual. Dessa forma, será possível combater a pedofilia na internet.