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Enviada em: 01/11/2018

O mundo digital intensificou as relações humanas, visto que a distância não é mais um empecilho tão relevante. No entanto, esse mesmo detalhe transformou a "internet" em uma tecnologia altamente perigosa, ao possibilitar a prática de crimes como a pedofilia de qualquer local. Diante disso, convém analisar os principais aspectos a serem combatidos sobre essa problemática.   Primeiramente, a ausência do Estado na divulgação de informações, eficientes, para a população sobre como proteger as crianças de modo geral, facilita a ação dos criminosos. Nessa lógica, o pensamento do economista britânico Arthur Lewis torna-se relevante, já que ele classifica a educação como um investimento de retorno garantido por ser a base da formação do senso crítico. Sendo assim, o cenário nacional parece fazer alusão contrária aos princípios de Lewis, ao não propiciar que mais pessoas conheçam mecanismos para manterem-se seguras na "WEB".   Além disso, as redes sociais, aparentemente inofensivas, são amplamente utilizadas pelos jovens por apresentar a troca instantânea de mensagens, a qual aumenta de forma distorcida a integração social. Nesse sentido, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman relata que elas são úteis, entretanto, repletas de armadilhas. Em vista disso, é inaceitável a conduta de alguns pais em não fiscalizar com quem os filhos andam mantendo contato por esses aplicativos pouco confiáveis.   Portanto, para a mediação desse impasse, o Ministério da Educação, por meio de parcerias com os municípios, deve investir na criação de palestras ministrados por sociólogos e policiais a respeito dos cuidados a serem tomados para que as crianças não sejam aliciadas por pedófilos, as quais serão realizadas em espaços públicos fornecidos pelas prefeituras. Espera-se, com isso, prevenir a ocorrência dessa tragédia às famílias brasileiras.