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Enviada em: 01/11/2018

Tal como a 1º Lei de Newton, a qual um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando o seu percurso, a pedofilia na internet é uma inércia que persiste na sociedade atual, tendo em vista que a escassa fiscalização por parte dos pais aliado ao sigilo de identidade dos criminosos contribuem com o cenário vigente. Diante disto, cabe a discussão do tema, a fim de que uma mudança em seu percurso venha ocorrer.  Em primeira análise, na Idade Média iniciou-se um intenso combate a sodomia, em que entre suas variações incluía a prática sexual com crianças, sendo ela veemente reprimida. Contudo, oque antes estava silenciado ao mundo surge a toma a partir do século XX, agora de caráter distinto, atos de pedofilia através das redes cibernéticas, uma vez que a Revolução Tecno- Científica facilitou o acesso de crianças as redes sociais, potencializando a vulnerabilidade das mesmas em meio a falta de fiscalização de seus pais e dos próprios veículos de comunicação quanto ao conteúdo por elas acessado.  Nesta perspectiva, os meios sociais tornam-se os principais canais de aliciamento, divulgação e propagação  dos atos de pedofilia, devido a possibilidade do agressor manter sua identidade preservada por meio do anonimato, impossibilitando seu reconhecimento e favorecendo o crescimento assustador destes crimes. Diante dos fatos supracitados, cabe ao Ministério a Justiça atrelado as redes sociais a diminuição da quantidade de ferramentas que possuam vulnerabilidade a tais crimes, uma vez que o perfil em questão seja de uma criança, cujo cadastro se dará mediante reconhecimento facial, a fim de assegurar a segurança dos menores quanto ao uso cibernético. Ademais, o Governo Federal deve intensificar a lei resultada pelo projeto de lei vigorado pela CPI da pedofilia de 2010, cuja ação sera evidenciada por meio da infiltração de agentes policiais na internet de maneira a desarticular quadrilhas e indivíduos que cometem tais delitos.