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Enviada em: 01/11/2018

A pedofilia é caracterizada pela atração amorosa e sexual de adultos por infantes. No Brasil, a exteriorização desse ato é crime, entretanto, a proximidade das crianças com os meios de comunicação facilita a prática do mesmo e resulta na impunidade de indivíduos devido ao anonimato. Urge, portanto, a mitigação de uma problemática arraigada na sociedade brasileira e que se intensifica através da internet.    Consoante o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a sociedade hodierna é líquida por estar em constante mudança, o que diz respeito às inúmeras informações difundidas pelos meios de comunicação e à maneira veloz que elas chegam aos indivíduos. Além de ter conteúdo vasto, dinâmico e compartilhado universalmente, a lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 2014, chamada de Marco Civil da internet, determina a liberdade de expressão de todos os usuários na internet, porém os mesmos têm total responsabilidade pelo o que divulgam nela. Com isso, é recorrente diversos casos de contato de crianças com adultos desconhecidos em redes sociais ou compartilhamento de pornografia infantil, que é investigado na Polícia Federal.    É notória a necessidade de ir de encontro com a pedofilia, principalmente por se tratar de um mal histórico na sociedade brasileira. Em 2018, é completado 45 anos da promulgação da lei a favor do combate à pedofilia e da morte da menina Aracelli, que fora brutalmente abusada e que motivou a luta contra tal desrespeito às crianças. Dessa maneira, casos assim não devem se repetir e muito menos serem romantizados, como no livro Lolita de Vladmir Nabokov.  Torna-se evidente, portanto, que  é necessário que o governo investigue casos de pedofilia por meio de fiscalizações no cumprimento de leis com mais abertura de mais canais de denúncia. Ademais, as instituições de ensino, em parceria com a mídia e ONGs, podem fomentar o pensamento crítico contra tal crime por intermédio de pesquisas, projetos, trabalhos, debates e campanhas publicitárias esclarecedoras.