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Enviada em: 01/11/2018

O estatuto da criança e do adolescente, garante que os mesmo sejam protegidos de qualquer abuso ou exploração sexual. No entanto, mesmo havendo essas leis que os protegem, a pedofilia vem sendo um problema enfrentado pela sociedade, e por estar sendo praticada por meio da internet, local onde crianças e adolescentes estão passando muito  tempo, e por ser de fácil acesso, e de se esconder facilmente por trás de usuários falsos, pedófilos usam a mesma para praticarem tal ato. Nesse sentido convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.      Nesse contexto, segundo uma pesquisa do Cetic.br (Comitê Gestor da internet no Brasil), cerca de 80% das crianças e adolescentes brasileiros fazem uso da internet. E esse uso, se monitorado pelos pais é bom, mas o problema é que hoje a maioria desse público que utiliza a internet, não é monitorada pelos pais. O que os deixam mais vulneráveis possíveis ataques de pedófilos de forma silenciosa, começando pedindo uma foto, uma conversa, ou qualquer forma de relacionamento virtual. Isso mostra que a internet não é um local seguro para esse público que é tão inocente.       Além disso, devido ao auge das redes sociais de postar fotos, esses menores têm se exposto muito em tais meios, em virtude de obterem “curtidas” ou um engajamento social. Tais atitudes é outra forma de pedófilos se relacionarem com eles, e satisfazer o desejo sexual doentio por menores. Desse modo verifica-se o quão importante é que os pais tenham conhecimento do que os filhos fazem na internet.       Logo, é necessário que o Ministério da Educação, com ajuda dos Conselhos Tutelares, promova aulas e palestras nas escolas, para crianças e adolescentes ao cuidado que devem ter ao fazerem uso da internet e redes sociais, e a não se exporem demais, e comunicarem a alguém de confiança deles se algum usuário interagir de forma inadequada com eles, ou não se sentirem bem com alguma coisa que lhes seja direcionada a fazer ou mostrar. E também cabe aos pais monitorarem seus filhos no uso do dia a dia, afim de que eles não se relacionem ou conversem com estranhos na internet, para evitar que esse público seja alvo de pedofilia na internet.