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Enviada em: 02/11/2018

A constituição Federal de 1988 - artigo 227- assegura que é dever da família, sociedade e estado proteger a criança, de qualquer negligência, discriminação, violência e crueldade. Entretanto, no Brasil a facilidade de acesso a internet por parte das crianças e a exposição dessas, são um dos fatores responsáveis pelo o crescimento da pedofilia no país e a impossibilidade de experimentação desse direito. Diante disso,analisar as causas da perpetuação dessa mazela é fundamental para mitigá-la.     Em primeiro plano, é necessário averiguar a exposição desregulada de crianças nas redes cibernéticas. Com o avanço da tecnologia, crianças e adolescentes passaram cada vez mais a ter acesso as redes sociais e a interagir com as mais variadas pessoas. Esse fato passou a contribuir para que pedófilos pudessem agir induzindo e enganando crianças nas redes, e se aproveitando de sua inocência. Isso acontece porque esses indivíduos na maioria das vezes se mostram amigáveis e inofensivos, o que dificulta na identificação do criminoso. Além disso, as famílias ao deixarem seu filhos com aparelhos eletrônicos sem o devido monitoramento acabam sendo omissas e deixando esses desprotegidos e vulneráveis a qualquer pessoa mal intencionada.      Nessa perspectiva, a submissão precoce à adversidades dessas crianças e adolescentes são nocivas a saúde. O abuso virtual e físico que essas sofrem , na maioria das vezes não são percebidas pelos os pais, o que acaba fazendo com que as crianças cresçam com traumas desde a infância. Além disso, os familiares não tem a consciência do impacto que esses problemas causam ao londo da vida dessas. Muitos pais ao descobrirem, negligenciam o problema e não procuram levar os seus filhos a um psicológico, visto que esses abusos causam mudança de comportamento e até transtorno mentais. Desse modo, enquanto não houver uma percepção maior, o número de crianças traumatizadas só tenderá a aumentar no país.     Portanto, é mister que as mídias juntamente com as redes televisivas, realizem anúncios orientando e falando da importância de limitar o acesso a internet para as crianças e dos perigos que essas correm estando exportas as redes sociais sem monitoramento do pais, para que desse modo os familiares consigam entender a gravidade do problema e intervir o mais rápido possível.Além disso, As instituições educacionais juntamente com o estatuto da criança e do adolescente (ECA) criem um "projeto criança protegida" nas escolas e creches visando o acompanhamento dessas com o auxílio de uma psicóloga, para uma melhor orientação ou até mesmo diagnóstico da problemática em questão. Só assim poderemos garantir o direito dessas previsto na constituição.