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Enviada em: 01/11/2018

Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, a pedofilia é tratada como uma doença, em que o pedófilo sente atrações sexuais por crianças, sejam meninas ou meninos e geralmente pré-púberes. Conquanto, sendo caracterizada como doença, os indivíduos que possuem essa doença, poderiam se inserir em programas de tratamento, com psicólogos e psiquiatras, para, após controlado, possa ser inserido novamente à sociedade. Sabe-se que, a internet é como se fosse uma terra sem lei, abrindo caminhos mais fáceis, por exemplo, nas redes sociais os pedófilos conseguem persuadir facilmente crianças e adolescentes. Diante do exposto, cabe avaliar os fatores que favorecem para que essa situação ocorra.  A segurança é um dos principais fatores no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional pensar que o Brasil possui um sistema público de segurança eficaz. Contudo, a realidade é justamente o oposto, e o resultado desse contraste é claramente refletido nos crimes contra às crianças pela internet, seja pedindo fotos despidas ou usando a rede para marcar encontros. Segundo dados do site Estadão, 40% dos criminosos possuem algum grau de parentesco e confiança com as vítimas, sendo assim, os indivíduos abusados não relatam o que acontece a ninguém, e isso faz com que os abusos persistam por mais tempo.  Faz-se mister, ainda, salientar a falta de fiscalização dos responsáveis sobre os conteúdos que as crianças vêem na web como impulsionador do problema. Além disso, vale dizer que a importância da família no combate à pedofilia é muito grande, orientando e perguntando sempre, mesmo que não esteja havendo mudanças no comportamento típico. Diante de tal contexto, a restrição ao uso das redes sociais ou apenas supervisionado ajudaria a inibir os criminosos que usam as redes sociais para atrair as inocentes vítimas.  Infere-se, portanto, que há entraves para a solidificação de políticas que visem a construção de um País melhor. Dessa maneira, urge que o governo, junto ao Ministério da Educação esteja inserindo campanhas de conscientização dentro das escolas de todo o território nacional, mostrando as crianças como são feitas as abordagens dos abusadores e incentivem as vítimas a sempre comunicar a situação para alguém de confiança ou até mesmo na escola, direcionando assim, o caso até a polícia para tomar as medidas cabíveis. Ainda, faz-se necessário que os responsáveis estejam cientes dos riscos iminentes e que sempre fiquem supervisionando o que seus filhos estão vendo na internet. Desse modo, colocando em prática essas políticas, espera-se que os números de casos de pedofilia pela internet caiam bastante, tornando assim, um País cada vez melhor.