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Enviada em: 01/11/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas), visa garantir a todos os indivíduos o direito à segurança e bem-estar social. Nesse contexto, fica clara a necessidade de se proteger as crianças de qualquer forma de abuso. No entanto, os riscos oferecidos pela internet e a falta de prevenção, as mantêm em uma condição de vulnerabilidade a um abuso traumático e muito presente na atualidade: a pedofilia virtual.   Em primeiro lugar, o avanço das redes de comunicação virtuais criou um ambiente fértil para essa prática criminosa e depravada. Segundo Steve Jobs, fundador da Apple, "a tecnologia move o mundo". Apesar de se referir aos benefícios da sua implementação, a frase de Jobs também pode ser compreendida quanto à mudança que seus avanços apresentam na ocorrência de crimes como a pedofilia. Nesse âmbito, o acesso facilitado a informações e contatos de possíveis vítimas por parte de um agressor, que se vê seguro pelo anonimato oferecido pela internet, desenvolve uma situação de difícil controle.   Além disso, a vulnerabilidade e a ingenuidade natural da criança a torna um alvo desprotegido desse crime. De acordo com o filósofo Jean-Jacques Russeau, que afirma que todos nascem bons e livres de qualquer maldade, mostra-se clara a dificuldade do infante em perceber as intenções maliciosas dos possíveis pedófilos. Dessa forma, a liberdade na utilização de redes sociais, quando não há supervisão, coloca em risco a integridade da criança frente ao criminoso, que age com pedidos de fotos íntimas e, em alguns casos, até marcando encontros.   Portanto, é de extrema importância a tomada de ações preventivas a essa prática. Cabe ao Ministério da Educação incluir aulas de informática nas escolas, na qual os alunos serão ensinados as boas práticas no uso da internet e quais situações evitar e pedir ajuda a um adulto. Além disso, as escolas deverão, em reuniões com os pais, alertá-los a praticar a supervisão das atividades da criança nas redes e, dessa forma, evitar o seu contato com pedófilos. Ademais, o Ministério da Justiça deve criar e divulgar nas redes sociais, canais de denúncia rápida de situações suspeitas, de modo a intervir previamente às ações de cunho pedófilo. Assim, garantirá os direitos previstos pela ONU aos pequenos humanos.