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Enviada em: 01/11/2018

Com a evolução da ciência, a internet surgiu tornando o mundo globalizado. No entanto, para Albert Einstein, a tecnologia excedeu a humanidade. De fato, tal advento um palco moderno para ações transgressoras, como a cyberpedofilia. Neste âmbito, é necessário discutir acerca dessa problemática para que a mesma seja mitigada.        A priori, o ambiente online favorece a realização de tal pratica. Diante dessa lógica, o filme “Confiar” a personagem principal - Annie de dezesseis anos – começa um relacionamento virtual sem saber quem está do outro lado. Apesar de ser ficcional, retrata uma realidade vigente na sociedade brasileira. É conveniente destacar que há leis no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que configuram essa prática como criminosa, porém a esfera conectada dificulta a ação das mesmas. Em virtude do anonimato, a Internet se tornou um canal latente para que os pedófilos atraiam mais facilmente suas vítimas.        Outrossim, vale salientar a falta de supervisionamento por parte dos responsáveis pelo menor. Sob esse viés, o advogado e consultor de autoridades, Ernie Allen, afirma que os riscos provindos da internet e do uso não monitorado é subestimado. Efetivamente, ao supor que a criança está segura dentro de casa, os pais não imaginam que o risco acometido pelo uso indevido da “web” poderá causar danos morais e físicos. Demonstrando assim a falta de ações apresentem aos pais os riscos da internet.        Fica evidente, portanto, a necessidade de uma tomada de medidas que vão contra a cyberpedofilia. Nesta direção é fundamental que o ECA conjuntamente com redes sociais uma cartilha digital afim de divulgar sobre o que é a pedofilia infantil e instruindo aos responsáveis como agirem para evitarem tal situação, transformando-os num agente ativo na busca da mitigação desse problema social. Só então a tecnologia será uma ferramenta contra o obstáculo causado pela sua existência.