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Enviada em: 01/11/2018

Conforme defende o Estatuto da criança e do adolescente (ECA), todo infante deve ter acesso à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, os constantes crimes de pedofilia nas redes, neste país, impede que essa parcela da população tenha esses direitos efetivados. Sendo assim, a problemática possui raízes amargas para seu combate no Brasil, seja pela omissão paterna, seja pelo mau cumprimento da Constituição Federal.       Inicialmente, a ausência dos pais na verificação da navegação dos filhos na internet é o principal motivo dos casos de pedofilia nesse meio. Segundo dados do Ministério da Justiça, apenas 10 em cada 100 pais sabem onde os filhos navegam na internet. Dessa maneira, as crianças usam diversos sites e podem entrar em contato com pedófilos sem que os pais tenham noção. No entanto, toma-se nociva a ideia de que, um país tão desenvolvido, apresente altas taxas desse crime, logo, os pais devem entrar em diálogo e verificar o uso da internet com as crianças.       Além disso, toma-se o mau cumprimento da Constituição Federal de 1988 como impulsionador da questão. De maneira análoga à Aristóteles na obra "Ética a Nicômaco", a política e as regras existem para garantir o bem comum. Entretanto, os casos de pedofilia na internet, violam esse direito, principalmente no que se refere às crianças, tendo em vista que, os crimes dificilmente são investigados e punidos. Dessa forma, é inadmissível que com tantos tributos impostos ao cidadão, ele não possa contar com a efetivação das regras constitucionais.       Portanto, diante do exposto, deve-se investir em caminhos para combater a pedofilia no cenário nacional. O Ministério da Justiça(MJ), juntamente com as famílias, deve implementar campanhas que visem diminuir os índices desse crime, por intermédio da fiscalização na navegação das crianças e denuncia auxiliada pelo MJ, uma vez que essa ação tem enorme poder de mudar atos vigentes, a fim de diminuir o acontecimento da pedofilia com os infantes. Ademais, o ideal do ECA será, de uma vez por todas, respeitado.