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Enviada em: 02/11/2018

Sob a óptica de Jean-Paul Sartre "A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota". Nesse viés, Sartre esclarece que não há êxito em tal ato, por isso, ele deve ser destituído da sociedade. Esse panorama contribui na questão da pedofilia na internet, que tira o direito da criança de ser ela mesma, por meio da agressividade sexual cibernética. Logo, ratificar a máxima desse filósofo, unindo familiares e o poder público faz-se necessário.   Em primeiro plano, a facilidade no acesso a conteúdos pornográficos culmina com a pedofilia, e é o primeiro passo na manipulação em questão, dando inicio a essa prática. Por conseguinte, com o auxílio da internet, o pederasta cria um perfil falso e começa à buscar por menores inofensivos em redes sociais. Perante tais fatos, a falta de instrução dos pais acerca dos perigos virtuais, certamente contribuíra para que seus filhos sejam vítimas dessas pessoas, pois as crianças e os adolescentes são as faixas etárias do crescimento e da formação intelectual, mutualmente, e carecem de supervisão, diálogo e adestramento, para lidar com situações indecorosas como está. Em suma, a participação dos progenitores é imprescindível no combate a esse ato hostil.   Em segundo plano, a impunidade presente no mundo virtual torna-se análogo a um terreno fértil, onde esses criminosos têm o poder de aliciar e ameaçar esses pequenos cidadãos. Para mais, sob a perspectiva de Martin Luther King "a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça a justiça em todo lugar". À vista disso, com o intuito de exercer a lei, impedindo condutas desse gênero, é essencial que o Governo não negligencie suspeitas ou denuncias, seja de quem for, pois, o resultado de tal descaso só aumentará os infortúnios morais e sociais, além de crianças traumatizadas e, posteriormente, cometendo o mesmo ato que ,outrora, vivenciaram.   Infere-se, portanto, a indispensabilidade de medidas para transpor as barreiras da mazela supracitada. Dessarte, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com instituições de ensino, criar palestras, realizadas por professores, psicólogos e especialista no assunto, contemplando pais e seus respectivos filhos, visando orientá-los a respeito dos equipamentos eletrônicos e das redes sociais, incentivando conversas, monitoramento e, em caso de importunos, a denúncia imediata. Outrossim, o poder Executivo, trabalhando junto com a polícia federal é crucial para por em ação as leis já vigentes, por intermédio de uma intensa fiscalização nos principais aplicativos e redes sociais frequentadas por tais jovens. Assim, poder-se-á minimizar o problema, desenvolvendo cidadãos honrados e coibindo tal adversidade.