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Enviada em: 02/11/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um indivíduo se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se discute sobre o crescente índice de crimes virtuais envolvendo crianças, hordiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constadado na teoria e não desejavelmente na prática, visto que a independência tecnológica infantil em consonância com a falta de orientação dos pais, torna a problemática intrisecamente ligada à realidade do país.     É indubitável que, a independência tecnológica infantil e o acesso prematuro às ferramentas digitais estão entre as causas da permanência do problema. É comum ver crianças entre 5 e 11 anos usando celulares, tablets e computadores como se fossem adultos, carrinhos e bonecas deixaram de fazer parte da realidade de boa parte das crianças, fato preocupante tendo em vista os riscos que a internet pode trazer, a exemplo, crimes de pedofilia infantil via internet. Em matéria publicada pelo portal de notícias G1, estimasse que houve um aumento de 50% do número de casos de pedofilia pela a internet. É alarmante que tal situação aconteça de forma tão constante em nossa sociedade.     Além disso, a ausência de orientação por parte dos pais contribui para o aumento da problemática. Por terem a visão que tal situação não aconteceria com seus filhos, muitos pais acabam sendo displincentes e omissos com o uso da internet, por falta de experiência e informação muitas crianças acabam sendo vítimas de pedofilia via internet. Fato preocupante diante do crescente aumento no número de casos no Brasil.    Destarte, medidas são necessárias para combater os crimes virtuais de pedofilia infantil. Como primeiro passo, o Ministério da Educação em parceria com as escolas, devem criar projetos voltados para alunos que foram vítimas desse crime virtual, promovendo apoio psicológico e da participação familiar na escola, esclarecendo sobre os riscos que a internet pode acarretar, a fim de diminuir os casos de pedofilia infantil. Ademais, é dever dos pais orientar e certifica-se da natureza dos sites que seus filhos navegam e com quem mantém conversas, a fim de previnir problemas futuros e traumas que se manteram presentes por toda a vida da criança.