Materiais:
Enviada em: 03/11/2018

Sob a perspectiva do filósofo Platão, "o importante não é viver, mas viver bem". Entretanto, se torna impossível viver bem enquanto houver jovens sendo vítimas de crimes de virtuais, tais como o assédio sexual e a exposição de pornografia na internet. Nesse contexto, deve-se avaliar as redes sociais e a família como principais colaboradores dessa problemática.    É indubitável, que as redes sociais tem como objetivos proteger e possibilitar as interações sociais entre os seus usuários. No entanto, a crescente taxa de pedofilia da internet, devido ao aproveitamentos de pedófilos sobre a fragilidade e a inocência das crianças no espaço virtual, demonstra que as redes sociais não vem cumprindo com o seu papel de proteger. De acordo com a delegada titular da DRCI, Daniela Terra entre os meses de junho de 2016 e junho de 2017 houve um aumento de 50% sobre a pedofilia na internet. Deste modo, é evidente o qual vulneráveis estão os jovens a serem vítimas de algum crime virtual.    Ademais, de acordo com a teoria sobre o "Habitus", do sociólogo Pierre Bourdieu, a sociedade incorpora e reproduz as estruturas sociais de sua época, ou seja, a atual era digital está inserida e sendo reproduzida em nossa sociedade. Deste modo, é notório o quão suscetíveis estão os jovens a serem vítimas de crimes virtuais, visto que os pais por serem o espelho de costumes e exemplos na família tendem a serem pessoas alienadas ao uso da internet, de tal forma, que as crianças acabam adquirindo essas características, como consequência, isso corrobora para o aumento dos diversos crimes infantis na internet.    Portanto, devido a vulnerabilidade dos jovens no espaço virtual, cabe ao Ministério da Justiça juntamente com as redes sociais, realizar a intensificação de segurança das redes sociais, por meio de leis mais rígidas e eficazes, no intuito de prender e expulsar esses pedófilos das redes sociais. Além do mais, é necessário que a família coloquem limites no tempo de uso da internet das crianças e que também comecem a fiscalizar sobre quais conteúdos os jovens andam acessando, no intuito de diminuir a taxa de pedofilia na internet e assegura a segurança das crianças, de modo que elas possam viver de acordo com a ideia pressuposta por Platão.