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Enviada em: 03/11/2018

No ano de 2012 foi notificado 7.592 casos de pedofilia segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). E vivendo na era da tecnologia as crianças encontram-se em um risco ainda maior, devido a possibilidade da pedofilia na internet.         A pedofilia segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é uma doença psicológica onde um indivíduo adulto tem um desvio sexual que o leva se sentir atraído por crianças. Além de que, ao entrarmos no século da informação a qual a tecnologia nos rodeia, findou piorando esta realidade, pois os adultos acometidos por esse distúrbio se aproveitam da internet para cessarem os seus desejos. As redes sociais, não são realidade apenas dos adultos, o público infantil as usufruem da mesma forma e lamentavelmente não se há uma disciplina para eles e o resultado disso é que, os pedófilos aproveitam-se da situação e consegue informações, fazem amizades com as crianças, até mesmo conseguindo fazer vídeo-chamadas.       Contudo, como o cantor Toquinho já dizia: “Só comer, crescer, dormir, brincar, é bom ser criança[...]”, esta devia ser a realidade do público infantil e não o pesadelo que tem se tornado. Tendo em vista esses fatos, O Facebook e o Twitter tem agido de forma mais minuciosa, retirando as contas das crianças. Não obstante, é indubitável a ineficiente forma com que no Brasil, o Estado em relação às políticas de segurança pública e saúde desfazem tal equilíbrio. Tendo em vista que acabam tratando a pedofilia apenas como um crime e não como uma doença e o resultante disso é que o esses doentes não recebem tratamento psiquiátrico e como Aristótales já dizia, “A política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado.”         Destarte, para evitar que o grupo infantil passe por isso é importante a realização de campanhas de forma lúdicas, para que sejam direcionadas exatamente a eles, fazendo com que captem a mensagem e vivenciem uma infância mais saudável, adicionalmente equipes publicitárias juntamente ao governo, conscientizar aos pais de filtrarem melhor o que seus filhos estão fazendo pela web, como também, o Ministério da Saúde e da Segurança devem analisar o perfil dos acometidos pela doença para que possam ser encaminhados aos psiquiatras.