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Enviada em: 09/05/2019

No livro ''Lolita'',lançado em 1955,o escritor russo Vladimir Nabokov narra a história de um professor de 38 anos de idade que mantém relações sexuais com uma menina de 12 anos.No entanto,décadas depois,essa triste temática de pedofilia permanece enraizada na sociedade,principalmente na internet.Logo,são necessárias medidas educacionais e governamentais para mitigar o problema.   Em primeiro lugar, é inquestionável que a ausência de instituições formadoras de opinião seja uma das causas do problema.Segundo o sociólogo,Durkheim,é na infância que os indivíduos passam pelo processo de socialização adquirindo os valores morais e éticos da sociedade que estão inseridos.Sob essa ótica,quando as crianças não passam por esse processo,com orientações e diálogos da escola e da família, elas acabam se tornando mais vulneráveis e expostas em influências negativas,como a pedofilia via internet.Logo,fica evidente a importância da orientação infantil.   Outrossim,destaca-se a ineficácia da ação do estado como intensificador da pedofilia no meio virtual.Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente é dever do estado e da sociedade garantir e assegurar os direitos básicos,como proteção e respeito aos menores de idade.Entretanto,não há orientações e instruções seguras durante a denúncia para facilitar a ocorrência desse tipo e crime.Assim,evidencia-se a necessidade do governo para sustentar esses direitos constitucionais.    Portanto,é notório a urgência de medidas que busquem combater a pedofilia virtual.Para isso,cabe a escola e a família,em conjunto,abordarem a temática de pedofilia via internet,por meio de debates e palestras,com a participação de psicólogos,com o intuito de formar um pensamento crítico para evitar influências de caráter sexual abusivo.Em adição,o Estado, em parceria com a mídia,deve promover a democratização das informações que busquem orientar as denúncias de pedofilia,como o Disque 100,por intermédio de propagandas.Assim,livros com ''Lolita'' servirão apenas para prazer literário, e não mais para relatar abusos sexuais infantil.