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Enviada em: 12/05/2019

O nascimento da Internet estabeleceu uma verdadeira inovação e revolução nas relações de comunicação. Nesse ciberespaço, as distâncias são inexistentes e as possibilidades transcenderam os limites. Todavia, atividades ilícitas e criminosas, valendo-se da rapidez nas informações e acesso instantâneo levaram a sociedade a uma constante preocupação, especialmente pelos abusos a população infantil, cada vez mais hiperconetcada. É nesse contexto, que surge a problemática da pedofilia na internet, seja por falhas na regulamentação no espaço virtual, seja pela ausência educativa da família e escola no cenário digital.        À princípio, é preciso informar que a ineficiência na regulamentação e do sistema de leis no meio digital figura como um dos principais agentes dos crimes de pedofilia na internet. Consoante o filósofo Cicero, a lei é inteligência e sua função é impor o procedimento correto e proibir a má ação. Sendo assim, uma nação ou ambiente sem regulamentação legal está sujeita a anarquia social e ações criminosas, agredindo os indivíduos, notadamente o público infantil cuja mentalidade é imatura e impulsiva. Ainda, convém mencionar que a internet garantiu um anonimato aos indivíduos, tornando-o um ambiente perigoso e que exige uma regulamentação pelo governo a fim de evitar tal problema. Por outro lado, a conexão precoce as redes e a falha educacional no contexto familiar e escolar no preparo das crianças ao universo da internet, também, alimenta a problemática.        Deste modo, tornam-se facilmente susceptíveis aos enganos na navegação virtual. Nesse sentido, as famílias e a escola, devem iniciar a “educação virtual”, precocemente, afinal, como diria Jean Jacques Rousseau a educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui. Assim, os casos de pedofilia podem ser minimizados, preservando a integridade física, moral e espiritual das atuais e futuras gerações.        Logo, os crimes por pedofilia configuram um sério problema e ações para sua correção são necessárias. No eixo legal, cabe ao Ministério da Justiça, iniciar uma regulamentação legal nas redes, através da criação e intensificação de delegacias de repressão a crimes de informática, filtrando sites e perfis de temática ou iniciativa pedófila. No eixo educacional, cabe ao Ministério da educação desenvolver cartilhas de como identificar o crime e divulgá-las nas escolas e sociedade. Ainda, as escolas devem promover palestras, fóruns e atividades sobre os crimes de pedofilia e a forma de proteger-se. No eixo social, a família deve participar do processo de educação digital, alertando e monitorando as atividades dos filhos em redes. Finalmente, cabe ao governo massificar campanhas de combate a pedofilia na internet e formas de denunciar.