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Enviada em: 29/10/2017

O Brasil hodierno, vive o paradoxo de possuir uma democracia consolidada e avanços sociais, mas ainda apresenta velhas práticas, como crimes sexuais contra menores, agora realizados na internet. Nesse cenário,  a vulnerabilidade das crianças nas redes sociais e a falta de leis mais rígidas para crimes desse gênero, têm colocado em risco as novas gerações na era da tecnologia globalizada.       De início, vale destacar, que muitas famílias  apontam a internet como vilã nos casos de crimes sexuais contra menores. Entretanto,  é fundamental analisar que a falta de orientação e acompanhamento dos pais quanto aos conteúdos acessados pelos filhos, é que criam um ambiente de fragilidade para os menores, aumentando as chances de serem vitimados. Além disso, a falta de rigor das leis existentes, aumenta a sensação de impunidade e faz com que os criminosos, através do anonimato virtual, continuem divulgando fotos e vídeos com conteúdo erótico nas redes.         Dessa forma, cresce exacerbadamente o número de vítimas de pedofilia via internet. Segundo dados da Unicef, a cada dia cinco crianças são vítimas de violência sexual online, sendo que meninas menores de 10 anos correspondem a 80% dos casos. Nesse cenário, depressão, dificuldade de relacionamento e isolamento social, tornaram-se problemas vivenciados frequentemente  entre menores violentados.         Portando, fica claro que, a falta de orientação dos genitores quanto ao  acesso á internet, tem propiciado maior exposição das crianças aos criminosos pedófilos. Por isso, faz-se necessário que profissionais escolares juntamente com as famílias, realizem palestras nas escolas e em locais públicos. Além disso, é fundamental que o Poder Legislativo amplie o rigor das leis para que as delegacias especializadas possam identificar e prender os criminosos. Dessa forma, além de inibir as ações dos infratores, será possível garantir a integridade psicológica e física das crianças para o uso saudável e consciente das redes sociais.