Enviada em: 31/10/2017

Não há dúvidas de que, na atualidade, a internet é um meio essencial de comunicação, é uma fonte de conhecimento e pesquisa, e ótimo instrumento para o entretenimento; tudo isso a torna atrativa para jovens e crianças e consequentemente um alvo da pedofilia. Nas redes sociais, por exemplo, o acesso é muito amplo e é muito fácil criar um perfil falso que seja atrativo para pessoas de determinada faixa etária sem dar nenhum indício de que este indivíduo é perigoso para o jovem ou criança que se sentir atraído a conversar com esse ser desconhecido. O fato de que é possível conhecer pessoas que são de outros países, culturas, de conversar com parentes que moram longe ou até mesmo de "teclar" com pessoas que compartilham os mesmo interesses para construir uma amizade ou um relacionamento torna o bate papo com estranhos algo muito curioso e interessante, dificultando normalmente a desconfiança e sobressaindo-se a ingenuidade, pois um pedófilo, por exemplo, saberá exatamente o que dizer para atrair a vítima e o fará como outra pessoa, talvez alguém da mesma idade, deixando pouco espaço para a racionalidade e o bom senso e é neste ponto que está o perigo. A lei que entrou em vigor no mês de abril deste ano que vai contra a pedofilia deve ser aplicada de forma rigorosa e sua funcionalidade deve ser cobrada pela população. Porém, apenas esta lei não resolve o problema. É necessário que os pais monitorem e estejam cientes dos sites e das pessoas com quem os filhos conversam ou marcam encontros, crianças não devem sair desacompanhadas para encontrar amigos que conheceram na internet, o tema "pedofilia" na internet deve ser discutido abertamente nas escolas dando ao corpo docente a oportunidade de instruir o jovem e a criança fazendo-os ficar atentos às amizades de internet, as escolas podem fazer maior número de dinâmicas para incentivar a socialização fora dos celulares e computadores, e as pessoas devem estar cientes de não passar informações pessoais para desconhecidos em chats nas redes.