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Enviada em: 31/10/2017

Segundo a constituição federal brasileira é obrigação da família, da sociedade e do Estado colocar as crianças e os adolescentes a salvo de qualquer negligência, exploração, discriminação, violência ou crueldade. Visto que, a internet têm se consolidado como ferramenta de abuso contra a infância, atualmente, deve-se analisar formas interventivas de maneira a combater a pedofilia nesse meio de propagação de mídias.     Embora no Brasil existam várias políticas públicas de proteção à criança, realizadas principalmente por intermédio dos conselhos tutelares de cada estado, isso não tem inibido de forma eficiente a ação dos criminosos que atacam essa importante parcela da nossa sociedade, pois, muitas vezes, esses casos de agressão ocorrem dentro do ambiente familiar, onde não há grande desconfiança da presença dos delitos, até que a vítima passe a apresentar alguma mudança comportamental perceptível e isso ocasione em alguma investigação ou possível denúncia aos órgãos de segurança pública.    Mesmo os crimes de pedofilia existindo inerentemente a internet, não podemos descartar esse meio de comunicação como significativa forma de propagação dessa violência. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) os casos relatados de abuso aumentaram cerca 50% na última década, sendo que os casos de pornografia infantil quase se equivalem aos crimes onde há abuso sexual das vítimas. Essas mídias ilegais por sua vez são facilmente compartilhadas na rede de computadores onde os agressores são "livres" para divulgá-las, expondo as vítimas e agravando, significativamente, todo o processo de coerção desses indefesos.       Tendo sob visão os expostos acima e como isso contribui para a deterioração da sociedade, é de suma importância que sejam intensificadas, dentro de todo o território nacional, as políticas públicas de intervenção na internet em casos em que haja possíveis crimes de pedofilia, por exemplo criando um software de identificação de pesquisa, onde usuários que pesquisem por pornografia infantil na internet sejam facilmente identificados  através de seu endereço IP e, consequentemente, investigados com afinco. Com medidas como essas, teremos na internet um ambiente muito mais seguro, que as crianças poderão usar em prol do seu lazer e do seu aprendizado.