O desenvolvimento da internet na época da 2º Guerra Mundial trouxe a facilidade de acesso a conteúdos, e proporcionou relacionamentos entre pessoas do mundo todo por meio da plataforma virtual. Apesar de todos esses benefícios, as possibilidades de sigilo contidas na rede ajuda à prática de crimes cibernéticos, como por exemplo a pedofilia. Esse é um problema que assola todo o planeta, pois é um ato criminoso que relaciona qualquer tipo de violência sexual de um indivíduo mais velho para um menor de idade. A utilização das redes facilita isso devido ao fato dos praticantes abusarem da dificuldade de fiscalização de órgãos governamentais. Por mais que existam leis que defendam as vítimas, a nova mobilidade das plataformas dificulta a localização exata de quem as pratica. É comum os noticiários semanais relatarem casos de crianças que são influenciadas à praticar atos sexuais com pessoas mais velhas, como por exemplo o caso que ocorreu no interior de Minas Gerais: uma menina de doze anos foi estuprada pelo padastro de cinquenta e cinco anos. A polícia descobriu, e relatou que além do abuso à menina, o homem confessou ter um usuário falso nas redes sociais para visualizar perfis de outros adolescentes. É fácil concluir que : o abuso da inocência, a movimentação de falsificação de informações por meio da rede, e a falta de medo da punição dos cidadãos criminosos, são os pontos chaves que devem ser combatidos para resolver o problema. As campanhas de conscientização são formas de alertar a população mundial sobre o perigo da violência sexual contra jovens, o aumento no rigor e abrangência das leis cibernéticas, maior fiscalização dos pais sobre conteúdos das redes sociais de seus filhos, e o cadastro e punição dos praticantes dos atos ilícitos. Como citava o filósofo Leibiniz: "A verdadeira é uma afirmação cujo predicado está incluído no sujeito", ou seja, principalmente o ser humano deve saber da sua influência em seus próprios atos na sociedade.