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Enviada em: 02/11/2017

É notório que, com o advento da World Wide Web, muitos problemas se tornaram evidentes, entre eles, a pedofilia de cunho virtual, no qual os agressores apoderam-se de recursos do meio com a finalidade de capturar as vítimas. Desse modo, a manutenção da problemática é mantida de forma inercial, seja pela insuficiência governamental tangente à população, seja pela estrutura virtual.      Nesse contexto, o anonimato e a criptografia não só permitiram a maior liberdade dos usuários, mas também facilitaram o uso desses recursos para que pessoas com más intenções abusassem de crianças e adolescentes, desde que complica a coleta de dados. Diante disso, ambos dificultam as atividades estatais dentro do meio virtual, desde que, com a segunda, a inteligência governamental e a estrutura virtual não possuem dados dos usuários para a investigação, bem como o primeiro dificulta a identificação dos abusadores.      Além disso, a insuficiência governamental atrelado com a má postura da população facilitam a manutenção da pedofilia virtual, já que, quando ocorre uma suspeita, além dos indivíduos não denunciarem, estes não são também instruídos de como fazê-lo. Assim, quando se tem uma suspeita, o possível agressor não é denunciado. Ademais, as conversas passam muitas vezes despercebidas pelos os pais e/ou não ocorre uma relação saudável entre ambos que, por meio do diálogo, a estrutura familiar possa instruir as crianças e adolescentes sobre a problemática. Com efeito, os pais, muitas vezes, não sabem lidar de corretamente com os filhos durante essa fase, sendo assim o ausente diálogo e/ou a forma agressivas permitem a distância entre ambos, no qual, o adolescente e a criança, além de usar o experimento como forma de aprendizagem, recorrem à outras pessoas que possam entendê-las, abrindo, assim, espaço para pedófilos agirem.   Portanto, urge uma ação conjunta e cooperativa entre Estado, estruturas virtuais e ambiente familiar a fim de subtrair a pedófila. Isso pode ser viabilizado a partir de frequentes diálogos dentro do ambiente familiar e parceria entre os aplicativos virtuais e Estado para que a coleta de dados não seja um problema. Ademais, as crianças e adolescentes devem ser conscientizadas com a finalidade de denunciar quando ocorrer um suspeito, através de palestras promovidas pelo ambiente escolar. Do mesmo, faz-se necessário a criação de compartilhamento das conversas em sua totalidade de forma mais acessível a fim de manter combater esse mal e valorizar, sobretudo, a privacidade, desde que devem ser enviadas conforme a vontade própria do indivíduo.