Enviada em: 21/02/2018

Muito se discute acerca dos limites que devem ser impostos no acesso da criança a internet. Apesar de, hoje em dia, a navegação online funcionar como uma das maiores ferramentas de interação, ainda existem aqueles que a usam para praticar delitos. Nesse aspecto, em que os atos de pedofilia na web tem crescido gradativamente, surge a necessidade do conhecimento no modo de agir dos criminosos, para que, assim, os pais tomem as devidas precauções com o seu filho no computador.  É preciso considerar, antes de tudo, a maneira em que os pedófilos se aproximam das crianças. De acordo com dados da Policia Federal, os marginais criam em redes sociais os chamados perfis fake, assim, acabam conquistando a confiança da vitima. Dessa forma, após se apresentarem como amigos, começam a conversar de maneira mais hostil, chegando ao ponto de lhe solicitarem fotos intimas e marcando encontros. Desse jeito, muitas crianças acabam sendo levadas para uma perigosa armadilha.  Ademais, surge a necessidade da preparação voltada para os pais, a fim de, estarem prontos para agir antes de alguma fatalidade. Nesse aspecto, onde a principal ajuda da criança vem da família, é indispensável que os pais estejam presentes na rotina do seu filho. Além disso, é de extrema importância, que os pais monitorem o acesso da criança, orientando-a para que não aceite convites de estranhos, não forneça dados pessoais, dentre outros aspectos que possam impedir a ação dos criminosos.  Fica claro, portanto, que o problema em questão é bem mais amplo do que aparenta. Sendo assim, é preciso que a mídia transmita constantemente propagandas do incentivo a denúncia, além disso, fornecer conteúdos com dados de como os criminosos atuam, para que tal conhecimento fixe no pensamento da família, que possa identificar algum ato de pedofilia antes de ocorrer. A Secretária de Educação, deve promover palestras em escolas, ensinando diretamente a possível vitima o que deve ser feito, caso se sinta incomodada no seu acesso na internet. Dessa forma, enfrentando diretamente nas causas, será possível reduzir o número de casos.